Ágata

A ágata é uma variedade da calcedônia e apresenta dureza 6,5 a 7 na Escala de Mohs.

Geralmente apresenta faixas concêntricas de cores em tons de branco, amarelo, cinza, azul-claro, marrom, rosa, vermelho ou preto, e com menor frequência com inclusões que parecem musgo.

Termo “fortificação” é usado para ágatas que apresentam faixas organizadas de forma angular, e que lembram vista aérea de uma fortaleza antiga. Ágata brasileira é do tipo fortificação e a ágata rendada mexicana as vezes é chamada de “rendada louca”. Ágata musgo não apresenta faixas.

Pode apresentar alteração de cor quando exposta ao calor, porém a luz do dia é estável.

Pingente em prata com ágata banhado a ouro
Silvia Machado – SM Designer

Quase a totalidade das ágatas aplicadas na joalheria é colorida artificialmente, frequentemente por corantes metálicos (pela estabilidade), em diversas cores. Processo é favorecido pela porosidade natural que lhe é característica.

Cautela ao usar ácido fluorídrico e ácido nítrico.

Curiosidades:

  • Normalmente nome faz referência ao local em que foi encontrada ou característica presente.
  • O Rio Grande do Sul (Brasil) é o maior produtor dessa gema no mundo, mas também presente em Minas Gerais e Bahia.
  • Produção brasileira é exportada principalmente para os Estados unidos.
  • Presente em joias e objetos decorativos.

É a gema do 13° ano na Tabela Comemorativa das Bodas (IBGM).

Livro Minerais e Pedras Preciosas do Brasil – Carlos Cornejo e Andrea Bartorelli
Gabarito de Formas Geométricas SM Designer

O livro Minerais e Pedras Preciosas do Brasil – Carlos Cornejo e Andrea Bartorelli – traz rico material sobre ela, além da história da descoberta dessa pedra aqui, e fotografias lindas de exemplares especiais.

Credita-se a ágata poder de eliminar energias negativas, purificando tanto nível físico como emocional.

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Fontes:

– Gemas do Mundo – Walter Schumann

– Minerais e Pedras Preciosas do Brasil – Carlos Cornejo e Andrea Bartorelli

– A Bíblia dos Cristais – Judy Hall

– Manual Técnico de Gemas – IBGM

– Gemas e Pedras Preciosas – Ronald Louis Bonewitz

-Dicionário de Mineralogia e Gemologia – Pércio de Moraes Branco

Opala Pedra Preciosa

O nome vem do sânscrito upala, que significa “pedra preciosa”.

A família das opalas apresenta três grupos: as opalas nobres opalescentes, as opalas de fogo amarelo avermelhadas e as opalas comuns (abundantes).


Desenho e ilustração Silvia Machado – Professora, Designer e Autora de Joias
Página do livro Minerais e Pedras Preciosas do Brasil,
de Carlos Cornejo e Andrea Bartorelli

Em sua composição presença de água que pode ser na ordem de 5% a 30%.

A opala preciosa apresenta esse arranjo regular e em tamanhos adequados, cujas esferas difratam a luz e originam a fosforescência.

Pode perder água quando aquecida ou fraturar em altas temperaturas. Superaquecimento pode eliminar o jogo de cores presentes nas opalas brancas ou amarronzadas.

Estáveis à luz do dia, são sensíveis a ácidos e álcoois; ao ácido fluorídrico e soda cáustica.

Variedade de cores, podendo ser branca, cinzenta, azul, verde, laranja, negra, vermelha e virtualmente com cores encorpadas, com brilho vítreo a resinoso.

Dureza na Escala de Mohs entre 5 e 6,5, por isso deve haver cautela para cravá-la.

Entre os tratamentos possíveis estão: tingidura; impregnação incolor e colorida; impregnação com óleo, cera ou plástico; impregnação com plástico preto; tratamento com anilina, nitrato de prata ou açúcar carbonizado por ácido; impregnação por defumação; cobertura do fundo com folha refletiva, tinta preta, etc.

Normalmente os cabochões são reforçados com uma gema mais dura (como quartzo), apresentando nomenclatura correta de doublet de opala. No caso da fatia de opala entre duas camadas de quartzo, chama-se triplets de opala.

Material de trabalho Silvia Machado

Curiosidades:

  • É a gema do 12° ano na Tabela Brasileira Comemorativa de Bodas (IBGM).
  • Principal produtor é a Austrália (90%), seguida da Índia, México, Nova Zelândia e EUA. No Brasil, lindas opalas são extraídas em Pedro II, no Piauí, mas também há presença na Bahia, no Ceará e Rio Grande do Sul.
  • Considerada na Idade Média uma pedra da sorte.
  • A pedra pode perder sua água com o tempo, e ficar com fissuras ou persa de opalescência. Pode ser tratado com azeite.
  • Opala negra é muito rara.
  • Opalina é a opala matriz.
  • A maior opala conhecida é a Olympia Australis, de 17.700 ct e está exposta em Melbourne (na Austrália) e tem valor estimado em US$ 1.800.000 (Guinness Book, 1975)
  • As opalas sintéticas apresentam menor dureza na Escala de Mohs: 4,5 a 6. Porém mesma sensibilidade ao calor e agentes químicos que as naturais.

As opalas tem vibração sutil e amplia a consciência cósmica e induz visões psíquicas e místicas.

Em relação a cura, fortalece a vontade de viver e estimula memória.

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Fontes:

– Gemas do Mundo – Walter Schumann

– Minerais e Pedras Preciosas do Brasil – Carlos Cornejo e Andrea Bartorelli

– A Bíblia dos Cristais – Judy Hall

– Manual Técnico de Gemas – IBGM

– Gemas e Pedras Preciosas – Ronald Louis Bonewitz

– Dicionário de Mineralogia e Gemologia – Pércio de Moraes Branco

Cores da Joia

Círculo cromático é uma ferramenta muito útil no desenvolvimento de projetos e coleções de modo geral e também na joalheria, além de direcionar composição de looks.

Dias atrás desenhei brincos inspirados em formas e colorido vistos num caleidoscópio (veja no http://www.smdesignerblog.com.br/?p=741) e o conjunto harmonioso e equilibrado das gemas (popularmente chamadas de pedras) despertaram ideia de tê-los além de multicoloridos, também monocromático e bicolor.

Desenhos Silvia Machado

Solicitei ajuda dos seguidores do nosso Instagram @smdesignerbr para que sugerissem cores.

Os resultados mais indicados foram ilustrados para um estudo, após verificação da harmonia das cores no círculo cromático, e compartilho com você aqui.

Variações do Brinco Caleidoscópio desenhados por Silvia Machado
Gabarito de Gemas exclusivo SM Designer

Sugestões para monocromáticos foram verde e azul, e respeitada especificação das gemas: água marinha e turmalina verde.

Em relação aos bicolores indicações para composição de turmalina verde com ametista e granada com água marinha. Na verificação de harmonia das cores combinação dos dois, por coincidência, foi a mesma: estão em lados opostos da linha central com flechas nas extremidades (conforme giramos centro e alinhamos as combinações sugeridas). Apesar de criarem certa “tensão”, se equilibram e produzem o efeito de simultaneidade (uma cor reforça cromatismo da outra).

Para o multicolorido já havia pensado em safira, opala de fogo e turmalina verde enquanto desenvolvia esse trabalho, e combinação das cores foi posicionada com triângulo fechado (posição da imagem para melhor ilustração), indicando aspecto bastante harmonioso.

Se desejar ver de perto e também algumas observações acesse http://www.smdesignerblog.com.br/?p=353

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